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11:49 PM
A BUROCRACIA LEGALIZADA VALE MAIS DO QUE A VIDA?
A BUROCRACIA LEGALIZADA VALE MAIS DO QUE A VIDA?

Em primeiro olhar, requesta-se pela admiração aos profissionais da área de medicina! Sem duvidas, uma profissão linda, com propósitos específicos de amenizar os sofrimentos das pessoas, independente de dinheiro ou reserva de mercado. A vida em primeiro lugar.
Não obstante, o que vemos hoje no Brasil com o mais médico?
Presenciamos os Conselhos Regionais de Medicina, com muita consideração as instituições, colocando embaraços para a emissão de registros provisórios para os profissionais do mais médicos. Ora, a pergunta é simples: quem é mais importante a vida ou a burocracia?
Sem muito pensar, a vida tem maior valor. O bem do doente segundo todo entendimento do médico, em todas as regiões, sem remuneração e nem compromisso escrito e, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A Constituição Federal do Brasil, no artigo 5º , que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.
Noutra ponta, também na Constituição Federal, temos a norma de que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Em esteira legal, a regra Constitucional que assegura a todos os brasileiros o direito a saúde. Assim, de forma geral, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Em sintonia, temos que são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
No mesmo esteiro,as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:descentralização, com direção única em cada esfera de governo;atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; participação da comunidade.
Destarte, no exato sentido dado pelo constituinte, a inviolabilidade a vida vem em primeiro lugar, seguido do direito a liberdade, a igualdade e outros, na mesma ordem.
Todavia, os grandes doutores da lei, invertem a ordem, sendo colocado o direito a vida no último lugar. Assim, não poderia ser diferente com o mais médico, prevalece a burocracia em detrimento do direito a vida e a saúde. Importa mais que os médicos brasileiros continuem apenas nos grandes centros urbanos, não querem trabalhar nas regiões longínquas do gigante pela própria natureza e, não liberam a documentação para os médicos estrangeiros fazer o atendimento preventivo do povo carente.
Desse modo, vamos ler com carinho o juramento que fazem os médicos quando da formatura:
Juramento de Hipócrates:
"Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:
Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.

A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."
Fonte:http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Historia&esc=3

Fonte:http://noticias.r7.com/saude/justica-da-liberdade-a-crm-sp-para-avaliar-documentacao-do-mais-medicosnbsp-26092013
Fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/09/contra-mais-medicos-presidente-do-crm-do-parana-renuncia-ao-cargo.html

Edição do dia 25/09/2013
25/09/2013 12h06 - Atualizado em 25/09/2013 12h06
Contra Mais Médicos, presidente do CRM do Paraná renuncia ao cargo
Em carta, Alexandre Bley diz: "prefiro a vergonha da renúncia a ter que conviver com a vergonha de ter traído a minha consciência”.
Marcelo Rocha Curitiba, PR

No Paraná, o presidente do Conselho Regional de Medicina renunciou ao cargo em protesto ao programa Mais Médicos do Governo Federal.
Alexandre Bley renunciou por não concordar com a forma de concessão de registros profissionais provisórios a médicos estrangeiros que vão trabalhar no Paraná pelo programa Mais Médicos.
Para ele, o Governo Federal pressiona os CRMs a conceder a licença, mesmo com falhas na documentação.
Na carta que entregou ao conselho, Alexandre Bley declarou: "prefiro a vergonha da renúncia a ter que conviver com a vergonha de ter traído a minha consciência”.
Com a renúncia dele, oito registros foram assinados nesta terça-feira (24) pelo secretário geral do conselho, Élcio Bertolozi Soares.
Até a semana que vem, o CRM do Paraná vai fornecer outros 12 registros para médicos estrangeiros.

Por fim, preferimos a alegria do atendimento preventivo para todos os brasileiros, seja feito em qualquer região, do que convivermos com a vergonha da burocracia.Esta, não tem criador, não tem CPF, não respeita os direitos básico dos cidadãos, não importa-se com os menos favorecidos, o doente pode esperar a eternidade de exigências do sistema burocrático, mesmo que pague o preço da vida.

O país do futebol, do carnaval, do petróleo e de tantas riquezas naturais, também é um país que não respeita a inviolabilidade do direito a vida. Em suma, a burocracia que mata é a mesma que não pune, o que vale é a ampla defesa e, que se dane os doentes.

Assim caminha a humanidade com passos de tartarugas para a igualdade de todos, porém, rapidamente quando o assunto é desrespeito aos direitos humanos. A prevenção, não é importante, a burocracia exige documentos e mais documentos e, mais um(a) coitado(a) que morre.
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